domingo, 24 de junho de 2012


A vida cada vez mais online

Se você acha que sua vida está cada vez mais mesclada com a virtual, imagine só como vai ser em 2015. Como já vimos, a metade da década será marcada pela cobertura global de redes sem fio e a ampliação do mercado de smartphones. Porém, o que isso significa na prática?
Se você pode estar conectado em qualquer ponto do planeta por meio de seu celular, por que fazer isso com seu grande e colossal computador? Desse modo, não é estranho imaginar que a maioria das conexões seja feita diretamente de dispositivos móveis, como prevê a Gartner.
A vitória do FacebookIsso permite que as pessoas fiquem online por muito tempo, o que resulta na migração de tarefas básicas do cotidiano para a vida virtual. De maneira muito mais intensa do que a encontrada hoje, as transações comerciais e bancárias serão feitas pela internet. Segundo a empresa de consultoria, mais de três bilhões de pessoas em todo o mundo estarão utilizando esses serviços em versões digitais.
Porém, se a compra e venda de produtos vai se transformar em uma atividade online, o que dizer das relações pessoais? O Facebook chegará ao seu ápice e atingirá um patamar equivalente ao que a Google conseguiu alcançar até hoje.
Além disso, outra tendência que a Gartner vê para 2015 é um aumento no uso de aplicativos de código aberto. Segundo a empresa, mais de 90% das companhias disponibilizarão seus programas nesse modelo, possibilitando que os próprios usuários aprimorem-no e criem novos recursos.

Ecologicamente correto e economicamente inviável

Uma das grandes apostas para a diminuição de poluentes no trânsito de 2015 é a utilização de carros com células combustíveis. Apesar de grandes montadoras, como General Motors e Honda disponibilizarem a venda de veículos equipados com essa tecnologia, a popularização ainda não ocorrerá na metade desta década.
Isso porque, de acordo pesquisadores da Universidade Nacional da Yokohama, no Japão, o valor desse recurso ficará além do poder aquisitivo de muita gente. Segundo eles, o valor deve ficar abaixo dos U$ 550 mil – o valor de um Rolls-Royce –, mas será extremamente difícil deixá-lo inferior a 22 mil dólares. Quem sabe mais para o futuro, não é mesmo? 
Já na próxima década: 2020

O mundo conectado

Você chega a sua casa, coloca seus óculos e com apenas uma palavra, faz com que imagens comecem a ser exibidas em suas lentes. Enquanto caminha da sala para a cozinha, você visualiza seus sites favoritos e basta um comando de voz para que você baixe aquela foto com resolução de 1 gigapixel tirada com sua câmera.
A cena descrita mais parece ter saído de um filme de ficção científica, mas é o dia a dia de alguém segundo as previsões de analistas e consultores de tecnologia. Além disso, também é o sonho de cada pessoa apaixonada por tecnologia.
Superfícies virarão telas touchscreen
Divulgação/Displax
Seguindo a evolução iniciada uma década atrás, o ano de 2020 transformará em realidade aquilo que há muito tempo foi profetizado: a internet estará em todos os lugares. Ao contrário do que os mais apocalípticos imaginam, a previsão feita por Reto Meier é de que a rede onipresente virá para ajudar o usuário.
Com já visto em 2015, as superfícies foram transformadas em telas. Cinco anos mais tarde, a adição de sensores a toque faz com que praticamente qualquer objeto seja interativo. Além disso, a conexão à internet constante torna todos esses dispositivos comunicáveis, possibilitando a troca de dados entre tudo e entre todos.
Óculos computador
Divulgação/MSHDESIGN.DK
Os dispositivos pessoais vão se tornar mais portáteis. De acordo com Meier, as telas serão tão flexíveis e versáteis que poderão ser adicionadas em óculos, como lentes que projetam o conteúdo diante dos olhos do usuário. Auxiliado pelo comando de voz e por teclados virtuais, é possível acessar qualquer página enquanto caminha, por exemplo.
Porém, como fazer para manter a conexão entre tantos dispositivos estável? Se hoje você se vangloria de sua internet de 100 Mbps, em dez anos estaremos todos com velocidades entre 1000 e 10000 Mbps, segundo projeções feitas por consultores de tecnologia.

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