domingo, 24 de junho de 2012


Seu carro novo

Como você imagina que serão suas férias nas vésperas da metade do século? Se você se imagina passando um tempo na casa de sua tia, no interior, ou aquele temporada de calor na praia, saiba que você precisa pensar muito além disso para compreender 2030.
Os carros elétricos já serão economicamente viáveis, o que vai possibilitar uma adesão maior ao mercado. Durante vários anos, essa tecnologia foi aprimorada, o que resultou em um barateamento. Isso, segundo o “World Future Group”, vai fazer com que esse modelo de veículo seja considerado como o novo padrão.
Avião do futuro
Divulgação/AirBus
Se você tem medo de avião, fique tranquilo. Vinte anos será tempo o suficiente para que o sistema aéreo se desenvolva tecnologicamente a ponto de tornar-se muito mais seguro do que atualmente.
É o caso de um projeto da Airbus para 2030, que traz uma aeronave com design avançado. Essa alteração, em conjunto com alguns elementos tecnológicos, vão permitir que a viagem consuma menos combustível e que o voo seja muito mais estável, trazendo conforto e segurança ao passageiro. Já para quem quer curtir a paisagem, essa tecnologia pode fazer com que o chão e as paredes fiquem invisíveis.

Enquanto isso, em 2010

Depois dessa viagem ao futuro, resta a dúvida: quando essas mudanças começarão a acontecer? Pois saiba que eles já estão em andamento há muito tempo. Como dito anteriormente, os futurólogos utilizam tendências e gostos da atualidade para saber o que será encontrado no futuro. Portanto, tudo o que foi apresentado neste artigo não passa de um rumo natural da tecnologia atual.
Entretanto, por se tratar de previsões, não há como afirmar que isso ou aquilo vai acontecer da forma como descrito. Ou se vai acontecer realmente, já que o futuro é algo impossível de ser controlado. Basta ver as projeções feitas em 2000 para este ano. Apesar de muitas terem sido exatas, tantas outras não saíram da imaginação.


Você é o computador

Lembra-se daquele computador em forma de óculos que você utilizava como computador há dez anos? Venda para um antiquário enquanto ainda vale algo, pois em 2030 ninguém mais vai querer saber de algo tão grande para acessar a internet ou seus arquivos.
Você é o computador
Nesta década, a grande tendência será transformar o ser humano em um computador. O primeiro passo para isso, de acordo com as previsões de Reto Meier, é transformar as telas dos computadores em pequenas lentes de contato, como uma espécie avançada de realidade aumentada. Dessa forma, as imagens seriam enviadas diretamente para a retina do usuário.
Essa ideia futurista já foi posta em prática no cinema. Quem assistiu ao filme “O Exterminador do Futuro 2” certamente se lembra da cena em que o personagem vivido por Arnold Schwarzenegger faz uma  leitura do local com base em informações existentes em um banco de dados. Tudo isso com um simples olhar.
Holografia também será comumContudo, essa nova forma de computação vai muito além da facilidade de ter tudo em seus olhos. Em 2030, o cloud computing já será utilizado em larga escala e, ainda segundo Meier, você terá acesso e controle irrestrito a essas informações por meio de sua mente. Bastaria pensar para abrir um site ou executar um arquivo.
Além disso, o entretenimento também vai ser semelhante ao visto em “Os Jetsons”. Por mais que a tecnologia ainda esteja em seu início, o “World Future Group” acredita que em 2030 já teremos TVs que exibem imagens em holografia 3D. Já imaginou como seria assistir aos seus jogos do seu time do coração?

Segurança segundo Isaac Asimov

Isaac Asimov é considerado o pai da robótica, principalmente por conta da "Série da Fundação" e demais livros que abordam o tema. Em "Eu, robô", por exemplo, ele retrata um mundo em que humanos e robôs coexistem pacificamente. Pois em 2030 isso já estará acontecendo."
Segundo Marshall Brain em seu livro “Robot Nation” (Nação robótica, em uma tradução livre), em vinte anos será possível encontrar robôs à venda com a mesma facilidade com que vemos geladeiras hoje em dia. Além disso, a inteligência artificial desenvolvida será tão evoluída que as máquinas poderão facilmente substituir o ser humano em determinadas tarefas.
Prepare-se para competir com robôs
Pesquisadores da DARPA (sigla em inglês para Agência de Projeto de Pesquisas em Defesa Avançada) já estão desenvolvendo a inteligência robótica para que carros possam ser dirigidos como em uma espécie de piloto automático avançado. A proposta é, até 2030, fazer com que os robôs consigam identificar e compreender o ambiente de forma que possam conduzir um veículo de maneira segura sem ninguém ao volante.
Porém, Asimov não é o único autor a inspirar as tecnologias do futuro. Em seu livro 1984, George Orwell criou a figura do “Grande Irmão” (o famoso Big Brother), também chamado de “O Olho que tudo vê”, pois é capaz de monitorar todas as ações dos cidadãos de determinado país.
Monitoramento do Grande Irmão
De maneira semelhante, 2030 terá microcâmeras e gadgets espalhados por todos os lugares, fazendo gravações e registrando cada momento. Nesse futuro imaginado por Gene Stephens, professor da Universidade da Carolina do Sul, os dispositivos invisíveis criariam um ambiente seguro para todos.


Grandes novidades em sua vida
O fim dos livros e a vitória dos e-readersO que você faria caso sua internet fosse tão rápida quanto à imaginada em 2020? Se com a velocidade atual a quantidade de downloads é assombrosa, nada mais lógico do que esse número crescer consideravelmente com as novas possibilidades de navegação.
Entre as várias consequências que isso acarretará está a extinção das bibliotecas da forma como conhecemos. Apesar de isso ser profetizado desde a invenção do computador, o surgimento de internet de alta velocidade e de dispositivos extremamente portáteis vai fazer com que os e-books substituam completamente os livros físicos.
A previsão feita por Jean Paul-Jacob, do Centro IBM de Pesquisa de Almaden, é compartilhada por vários consultores e futurólogos e possui uma comprovação empírica de que estamos caminhando para isso já em 2010. A Amazon anunciou este ano que a quantidade de livros digitais vendidos em seu site já superou a de impressos. Se isso está acontecendo hoje, em dez anos um livro de papel tem tudo para ser item de colecionador.
Além disso, a consciência ecológica deve estar em alta em 2020. Com as alterações climáticas ocorridas com o passar do tempo, a sociedade percebeu a importância da utilização de recursos renováveis.
O uso da energia solar, por exemplo, se tornará bastante popular na próxima década, já que a tecnologia responsável pela captação dos raios solares e sua transformação em eletricidade terá evoluído ao ponto de possibilitar uma redução de preços.
Prédios com energia solar
Fonte: Grontmij
Em dez anos, a União Europeia pretende aumentar os índices da utilização de fontes de energia renováveis em seus países. O objetivo é que 20% da eletricidade utilizada na região provenham desses recursos, principalmente do Sol.

Nas ruas ou nos céus?

O maior de todos os sonhos futuristas será realidade em 2020. Se você sempre quis presenciar o dia em que os carros voarão pelos céus em vez de lotar as ruas das cidades, cuide bem de sua saúde e viva por mais dez anos. Na próxima década, os veículos voadores deixarão de ser ficção para ser algo bastante comum. Já imaginou ter o seu?
Porém, não pense que esse tipo de tecnologia vai ser criada nos próximos anos: ela já existe! Várias empresas já desenvolveram seus projetos, embora poucos tenham saído do papel. Entretanto, outras estão em estágio bem avançado. É o caso da Terrafugia, que já conseguiu autorização do governo dos Estados Unidos para fabricar o primeiro modelo de carro voador.
Transition, o carro voador
Divulgação/Terrafugia
Além disso, o design desses veículos tende a evoluir em uma década. O automóvel da Terrafugia, por exemplo, parece muito mais com um avião do que com um automóvel. Com o passar do tempo, a tendência é que seu tamanho diminua e sua forma fique mais “apresentável”.
O mesmo deve acontecer com os preços. O modelo que deve ser lançado no fim de 2010 possui um valor estimado de US$ 194 mil – algo próximo de R$ 340 mil. Com a entrada de outras marcas e a evolução da tecnologia, o esperado é que os carros voadores fiquem mais baratos e populares.

2030: Os Jetsons estavam certos

“Os Jetsons” foi um desenho que fez muito sucesso no Brasil durante a década de 80. A animação retratava o cotidiano de uma família na metade do século XXI, com direito a robôs como empregados, carros voadores, projetores e tudo aquilo que a imaginação da época imaginava como sendo o futuro.
As previsões para 2030 se aproximam muito disso. Guardando as devidas proporções, muito das tecnologias que faziam as crianças da época encherem-se de assombro saem da ficção para se tornar realidade.


A vida cada vez mais online

Se você acha que sua vida está cada vez mais mesclada com a virtual, imagine só como vai ser em 2015. Como já vimos, a metade da década será marcada pela cobertura global de redes sem fio e a ampliação do mercado de smartphones. Porém, o que isso significa na prática?
Se você pode estar conectado em qualquer ponto do planeta por meio de seu celular, por que fazer isso com seu grande e colossal computador? Desse modo, não é estranho imaginar que a maioria das conexões seja feita diretamente de dispositivos móveis, como prevê a Gartner.
A vitória do FacebookIsso permite que as pessoas fiquem online por muito tempo, o que resulta na migração de tarefas básicas do cotidiano para a vida virtual. De maneira muito mais intensa do que a encontrada hoje, as transações comerciais e bancárias serão feitas pela internet. Segundo a empresa de consultoria, mais de três bilhões de pessoas em todo o mundo estarão utilizando esses serviços em versões digitais.
Porém, se a compra e venda de produtos vai se transformar em uma atividade online, o que dizer das relações pessoais? O Facebook chegará ao seu ápice e atingirá um patamar equivalente ao que a Google conseguiu alcançar até hoje.
Além disso, outra tendência que a Gartner vê para 2015 é um aumento no uso de aplicativos de código aberto. Segundo a empresa, mais de 90% das companhias disponibilizarão seus programas nesse modelo, possibilitando que os próprios usuários aprimorem-no e criem novos recursos.

Ecologicamente correto e economicamente inviável

Uma das grandes apostas para a diminuição de poluentes no trânsito de 2015 é a utilização de carros com células combustíveis. Apesar de grandes montadoras, como General Motors e Honda disponibilizarem a venda de veículos equipados com essa tecnologia, a popularização ainda não ocorrerá na metade desta década.
Isso porque, de acordo pesquisadores da Universidade Nacional da Yokohama, no Japão, o valor desse recurso ficará além do poder aquisitivo de muita gente. Segundo eles, o valor deve ficar abaixo dos U$ 550 mil – o valor de um Rolls-Royce –, mas será extremamente difícil deixá-lo inferior a 22 mil dólares. Quem sabe mais para o futuro, não é mesmo? 
Já na próxima década: 2020

O mundo conectado

Você chega a sua casa, coloca seus óculos e com apenas uma palavra, faz com que imagens comecem a ser exibidas em suas lentes. Enquanto caminha da sala para a cozinha, você visualiza seus sites favoritos e basta um comando de voz para que você baixe aquela foto com resolução de 1 gigapixel tirada com sua câmera.
A cena descrita mais parece ter saído de um filme de ficção científica, mas é o dia a dia de alguém segundo as previsões de analistas e consultores de tecnologia. Além disso, também é o sonho de cada pessoa apaixonada por tecnologia.
Superfícies virarão telas touchscreen
Divulgação/Displax
Seguindo a evolução iniciada uma década atrás, o ano de 2020 transformará em realidade aquilo que há muito tempo foi profetizado: a internet estará em todos os lugares. Ao contrário do que os mais apocalípticos imaginam, a previsão feita por Reto Meier é de que a rede onipresente virá para ajudar o usuário.
Com já visto em 2015, as superfícies foram transformadas em telas. Cinco anos mais tarde, a adição de sensores a toque faz com que praticamente qualquer objeto seja interativo. Além disso, a conexão à internet constante torna todos esses dispositivos comunicáveis, possibilitando a troca de dados entre tudo e entre todos.
Óculos computador
Divulgação/MSHDESIGN.DK
Os dispositivos pessoais vão se tornar mais portáteis. De acordo com Meier, as telas serão tão flexíveis e versáteis que poderão ser adicionadas em óculos, como lentes que projetam o conteúdo diante dos olhos do usuário. Auxiliado pelo comando de voz e por teclados virtuais, é possível acessar qualquer página enquanto caminha, por exemplo.
Porém, como fazer para manter a conexão entre tantos dispositivos estável? Se hoje você se vangloria de sua internet de 100 Mbps, em dez anos estaremos todos com velocidades entre 1000 e 10000 Mbps, segundo projeções feitas por consultores de tecnologia.


Versatilidade das telas
Outra tendência um tanto quanto antiga que vai se consolidar em 2015 é o touchscreen em um número bem maior de equipamentos. Enquanto no início da década a aplicação da tecnologia em computadores ainda é bastante limitada, em cinco anos o número de máquinas equipadas com telas sensíveis a toque vai crescer consideravelmente.
Uma projeção feita pela Gartnet, por exemplo, acredita que mais de metade dos PCs comprados para usuários abaixo dos 15 anos possua touchscreen integrado. Dessa forma, as próximas gerações já iniciarão sua vida digital de maneira muito mais interativa do que aquela com que estamos acostumados.
Nova geração já estará adaptada ao touchscreen
Divulgação/Apple
Esse novo modo com que os jovens vão utilizar os computadores vai servir para alavancar a tecnologia de controle gestual e reconhecimento por voz, iniciada em 2011. Além disso, aparelhos em alta definição deixarão de ser artigos de luxo para virar padrão, da mesma forma com que o 3D fica mais acessível.
A estimativa da Informa Telecoms & Media é que, em 2015, uma média de 20 milhões de lares já tenham suas TVs equipadas com a tecnologia que permite a visualização de imagens tridimensionais.
Outra evolução em relação a 2011 está na produção de telas flexíveis. Se no início da década elas ainda estavam dando seus primeiros passos, cinco anos depois essas telas começam a ganhar um mercado maior. Isso será representado pela produção de computadores incrivelmente portáteis, como aqueles em forma de pulseiras que você viu aqui no Baixaki.
Computadores em forma de pulseiras
Fonte: Yanko Design
Entretanto, apesar de termos um ano de 2015 diferente do mostrado em “De Volta para o Futuro”, algumas tecnologias começam a despontar para aquilo que vimos no cinema. A Cisco, por exemplo, prevê a transformação de todas as superfícies em telas, o que permitira às pessoas estarem sempre antenadas em novidades. Já imaginou como seria? Poluição visual seria o menor de seus problemas.


Ao infinito e além

Lembra-se de quando viagens espaciais com tripulantes civis eram vistas apenas nas telas de cinema? Pois isso começa a virar realidade, mesmo que para poucos. Ao menos é o que propõe a empresa americana Virgin Galactic.
Avião da Virgin Galactic
Divulgação/Virgin Galactic
A companhia é responsável pelo desenvolvimento da espaçonave SpacheShipTwo, apresentada ao mundo em 2009. Desde então, o projeto esteve em fase de testes e, segundo as previsões feitas pelo grupo, o transporte espacial civil já estará disponível no ano que vem.
O percurso durará cerca de duas horas, sendo apenas cinco minutos com a ausência de gravidade. O preço do passeio será de US$ 200 mil.

De volta para o futuro: 2015

Quem assistiu ao filme “De Volta para o Futuro”, de 1985, certamente possui uma visão idealizada de como será o mundo em 2015. Como você já viu aqui mesmo no Baixaki, o longa-metragem faz projeções de um futuro com tecnologias muito avançadas, mas um tanto quanto distantes do real.
Apesar de cinco anos não ser uma espera tão longa, a evolução não espera. Por mais que você não tenha seu carro voador, muitos elementos vão se transformar e chegar a um nível em que aquele mundo que imaginávamos décadas atrás começa a deixar de ser apenas ficção.

O mundo em seu bolso

Sabe esse iPhone 4 de última geração que você tanto quer, mas considera como artigo de luxo? Em apenas cinco anos, os supersmartphones deixarão de ser privilégio de poucos para ser algo fundamental na vida de todos. Lembra-se de como era o computador há alguns anos? Com os celulares inteligentes vai ser a mesma tendência.
Crescimento no número de smartphones
 Essa necessidade por conectividade móvel, segundo a Gartner, vai fazer com que cerca de 90% da população global possua um smartphone em 2015. Em números, esse valor corresponde a 6,5 bilhões de usuários, aproximadamente.
Entretanto, mesmo que esse crescimento não seja uniforme (as previsões da consultoria apontam para um aumento menor na África e em alguns países da Ásia), é o suficiente para que surja uma preocupação em relação ao suporte oferecido a essa demanda.
Um relatório divulgado pela consultoria francesa Exane aponta um possível colapso nas redes telefônicas móveis caso a infraestrutura não seja adaptada a essa nova realidade. A grande troca de dados originada do enorme número de conexões via celular vai forçar a adoção de um novo padrão de cobertura.
Se já em 2011 a utilização das conexões 4G vai ter um crescimento considerável, a expectativa é que na metade da década a quarta e a quinta gerações já sejam consideradas padrões. Além disso, segundo as previsões de Reto Meier, essas redes sem fio serão ubíquas, ou seja, poderão ser acessadas em todos os lugares do mundo.
O mundo coberto por internet sem fio
Sendo assim, você não precisa mais se preocupar se seu destino está dentro da área de cobertura, pois a internet móvel passará a cobrir todos os cantos do mundo. Isso facilitará o crescimento da vida online, porém vai necessitar que os smartphones estejam sempre conectados, o que vai fazer com que a bateria seja desgastada com mais facilidade.
Por conta disso, Meier acredita que os próximos celulares serão equipados com baterias células combustíveis (“fuel cell”), exatamente para que sua autonomia suporte os longos períodos online. A empresa MTI Micro, por exemplo, já iniciou pesquisas para o desenvolvimento desse tipo de fonte para gadgets.
A proposta é utilizar metano como fonte para gerar energia a fim de atingir um desempenho de até dez vezes maior do que o encontrado na tecnologia atual.


Tecnologia verde nas ruas
 Você certamente já deve ter visto vários conceitos de tecnologia aplicados ao trânsito para resolver problemas urbanos e ecológicos. O aumento na frota faz com que problemas ambientais sejam acentuados, além de dificultar o fluxo dentro das cidades.
Para se ter uma ideia, a previsão do grupo A.T. Kearney é que 14,4 milhões de carros sejam vendidos apenas nos Estados Unidos em 2011. Agora adicione o restante do mundo e imagine o estrago causado pela emissão de poluentes à atmosfera.
Na tentativa de minimizar a situação, várias alternativas foram propostas, como o  desenvolvimento de veículos elétricos. Entretanto, o custo de produção e venda é alto, o que fez com que o projeto ficasse pouco popular até então.
Início da era dos carros ecologicamente corretos
Para o ano que vem, porém, a previsão é que as vendas dos chamados “carros híbridos” – veículos movidos a dois tipos de energia – cresça em até 35%. Esse aumento no consumo de automóveis ecologicamente corretos se dá por duas grandes razões: a queda nos preços, que torna o veículo competitivo com aqueles que utilizam combustível padrão e a diversificação da tecnologia, que possibilita o desenvolvimento de novos modelos.
Além disso, alguns governos tentam popularizar a tecnologia automobilística com base em incentivos fiscais, como isenção de impostos e benefícios para quem adquirir um carro híbrido. Dessa forma, a expectativa é que os motores elétricos deixem de ser um sonho ecologicamente correto para se tornar realidade já em 2011.
Isso é tão verdade que grandes marcas já estão investindo nesse tipo de veículos. É o caso da Toyota, Nissan, Ford e General Motors, que pretendem lançar carros híbridos já no ano que vem.
Dessa forma, espera-se que até 2015, cerca de 1,5 milhões de automóveis híbridos estejam circulando pelas ruas dos Estados Unidos. Isso possibilitaria que outros países, principalmente aqueles em desenvolvimento – como é o caso do Brasil – passassem a produzir e a utilizar esse tipo de carro.